segunda-feira, 18 de julho de 2011

Resumo do livro "Máquina do Tempo" de H.G. Wells


A história começa na casa de um inventor, a que o autor no livro refere como Viajante no Tempo. Numa reunião de amigos, o Viajante no Tempo expõe as suas ideias, nas quais dizia que, além do comprimento, largura e altura, o Universo teria também outra dimensão, o tempo. O Viajante no Tempo começa por mostrar um protótipo de uma máquina que permitiria viajar no tempo. Ao mostrar como ia funcionar a máquina, a partir do protótipo, este pequeno objecto desaparece diante de todos, indo supostamente para o futuro. Os amigos presentes acham que não passa de um truque. Em seguida, o Viajante no Tempo mostra a máquina original, marcando depois uma reunião para a semana seguinte.
                Na semana seguinte, após algum tempo de espera, o Viajante no Tempo chega num estado lastimável, ferido, com roupas rasgadas e a aparência de envelhecido, Após ir tomar banho, vestir-se e comer, o Viajante no Tempo começa por dizer que eles não iriam acreditar no que se tinha passado durante aquela semana. Decide contar aos presentes o que se tinha passado, pedindo para ninguém o interromper enquanto falava.
                Começa por contar que usando a Máquina do Tempo terá viajado até ao ano de 802 701. Ao chegar ao “Mundo Novo”, o Viajante no Tempo depara-se com um mundo completamente diferente, com alguns castelos aqui e acolá e com um povo muito amigável, denominado de Eloi, com uma alimentação simples à base de frutas. O Viajante no Tempo retrata estas criaturas como frágeis, dóceis, o cabelo com caracóis uniformes, orelhas e a boca eram pequenas, lábios bastante finos e queixos pontiagudos e os olhos eram grandes e calmos. Eram baixos. Algum tempo depois, o Viajante no Tempo começou a achar algo estranho com o mundo dos Eloi, não conseguia perceber como é que neste povo que apenas brincava, comia e se divertia arranhava as roupas e outros objectos, se não existia lojas e ninguém fazia nada. Também não conseguia perceber porque é que eles tinham tanto medo ao escuro. Certo dia deparou que a Máquina do Tempo tinha sido roubada, e foi a partir daí que o Viajante no Tempo começou a suspeitar que poderia haver outro povo para além dos Eloi. Durante estes dias, o Viajante no Tempo tornara-se amigo de Weena, após tê-la salvado de morrer afogada.
                Numa noite, o Viajante no Tempo observara umas criaturas brancas, só que estas ao vê-lo fugiram. No dia seguinte, repara em algo estranho no poço e desceu, contra a vontade de Weena, para tentar perceber o que se passava. Lá em baixo dá-se de caras com outro povo, um povo que vive na escuridão, os Morlocks. O Viajante descobre que é este povo que faz as roupas e outros objectos que os Eloi usavam, e era neste subterrâneo que se encontrava toda a maquinaria. Descobre também que este povo é carnívoro e que se alimenta dos Eloi, daí o medo do escuro. Este era um povo que vivia na escuridão apenas vinha à superfície em noites sem lua. O Viajante no Tempo conseguiu fugir até a superfície graças aos fósforos que lhe restavam (como este povo não suportava luz, os fósforos eram uma boa arma). Quando finalmente fugiu, após chegar cá cima desmaiou. Agora o Viajante do Tempo sabia quem roubara a Máquina do Tempo, e sabia onde estava escondida, numa esfinge branca. Pegou em Weena e foram à procura de ferramentas para conseguir abrir as portas da esfinge. Encontra um velho museu abandonado, onde encontra o que precisa: fósforos, cânfora e uma alavanca.
                Ao regressar, como era de noite, decidem abrigar-se numa floresta, onde, mais tarde, é surpreendido pelos Morlocks. Faz uma fogueira para se protegerem, no entanto, essa fogueira vai originar um incêndio. Apenas conseguiu escapar dos Morlocks porque o incêndio apavorou-os, apesar de conseguir escapar, regressou sem Weena, que tinha morrido.
                Quando regressa depara-se com as portas da esfinge abertas e com a Máquina do Tempo lá dentro, entra e cai na armadilha dos Morlocks, só que mesmo assim consegue fugir accionando a Máquina do Tempo.
                Avança mais uns milhares de anos no futuro, onde contempla a Terra completamente diferente, um sol mais avermelhado, e criaturas estranhas como caranguejos gigantes. Voltando a viajar mais uns anos no futuro, depara-se com um tempo em que nada resta da Terra, voltando assim para a sua época.
                Após ter contado a sua história, os presentes não acreditavam dizendo que ele dava para um bom escritor.
                No dia seguinte, um dos presentes, o narrador da história, retorna à casa do Viajante no Tempo. O narrador não acreditava na história, apenas pensava que era uma criação da mente do Viajante. No entanto, enquanto esperava ele Viajante, que tinha pedido para esperar uns minutos, foi à procura dele, e por sua surpresa reparou que tinha desaparecido ele e a Máquina. Três anos depois, quando o narrador relembra o facto, o Viajante no Tempo ainda está desaparecido. Onde estaria ele agora?